Ordem no Mercosul
Exame de Ordem é
fundamental para manter advocacia
Para o presidente do Conselho dos Colégios e Ordens de Advogados do
Mercosul, Sérgio Ferraz, o exame de Ordem é imprescindível para a manutenção da
advocacia. Nos países latinos em que não é obrigado o advogado se filiar à
Ordem dos Advogados, a importância da advocacia acaba enfraquecida.
Segundo Ferraz, que é conselheiro federal da OAB pelo Acre, na América
do Sul, não existe nenhum Exame de Ordem como no Brasil. “Isso é um obstáculo a
mais para que possamos regulamentar com liberdade o exercício internacional da
advocacia no Continente.”
Ele cita que a colegiação não é obrigatória no
Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Uruguai, Venezuela.
“Enquanto não houver harmonização legislativa plena no exercício da
advocacia e uma colegiação obrigatória em todos os
países, será difícil estabelecer uma comunidade latino-americana de advogados.”
O Coadem é formado pelos Colégios de Advogados
da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai e são
membros-observadores os delegados da Colômbia, Equador e Guiana Francesa.
Revista Consultor Jurídico, 3 de dezembro de 2005
(Nota da redação: A OAB, para tentar
justificar o seu Exame de Ordem, pretende que todos os países da América do Sul
adotem um Exame semelhante. Além disso, como se sabe, os dirigentes da OAB
também lutam para conseguir que, no Brasil, as outras profissões regulamentadas
(Medicina, Engenharia, Administração, etc.) adotem Exames semelhantes.)